"Os maus vivem para comer e beber. Os bons comem e bebem para viver"
Sócrates

domingo, 8 de junho de 2014

Tomar guaraná, chupar cajú e comer banana

Lustre do Restaurante Mangaba. Violas de coxo em madeira. 
"MILHO TORRADINHO SOCADO
CANELA AÇUCARADA.....
A BRANCA PURA DAQUELA GURIZADA.....
DO TEMPO DO CAMPO D"OURIQUE...
QUANDO A PANDOGA,O FINCA-FINCA,O BUSCAPE E O TRIQUE TRIQUE
PINTAVAM O CEU COM PINGOS DE LUZ.....

É TEMPO BOM QUE NÃO VOLTA MAIS
SÓ NA LEMBRANÇA DE QUEM FOI MENINO
E HOJE É RAPAZ

MILHO TORRADO,BEM SOCADINHO....
AI QUE SAUDADE DOS MEUS TEMPOS DE MENINO
UM DIA AINDA VEREI ...EU TENHO FÉ....
MEU NETO....MEU NETO....COM A BOCA TODA SUJA DE PIXÉ!"
(Pescuma)





Cuiabá é uma cidade que existe em seus bares e restaurantes.
De culinária típica até sofisticados restaurantes franceses e mediterrâneos - o melhor do Centro-Oeste do Brasil está aqui.
Mas, o turista que chega para a #WorldCup sabe disso? Sabe onde comer e beber em Cuiabá?

Bom, pesquisas à parte... tem a opinião pessoal, e as dicas, que acho que é o que importa.

E para minha surpresa recebi perguntas de amigos da América Latina, Europa e Japão perguntando ONDE COMER em Cuiabá... #FoodandDrinkCuiabá. Sendo assim,  resolvi fazer um post, neste blog, tanto tempo depois. As informações sobre nossa cidade parece que não chegam,  especialmente para aqueles que não virão de países cujos times estão fora da disputa da Copa da Fifa.

Para o turista: coma doce de cajú. Com creme de leite. Não tenho fotos pois não tenho aproveitado a iguaria, mas recomendo... é dos deuses (e eu só posto fotografias que eu tirei).


Restaurante para comidas regionais... vários. Mas três especiais:

Regionalíssimo, no Bairro do Porto, dentro das dependências do Aquário Municipal. Lá encontrará pratos que não pode deixar de provar, como Maria Isabel (arroz e carne seca, com tempero cuiabano), e carne cozida com banana da terra, verde. Farofa de banana é paixão cuiabana. Lá deverá encontrar o doce de cajú para a sobremesa. E também o doce chamado furrundú.

Gente, todas as vezes que você paga a conta em Cuiabá, nos restaurantes tradicionais, servem uma rapadura de leite... tipo brinde. Vem em pedacinhos. É pra destruir qualquer dieta. Porque é deliciosa, pequenininho, irresistível, parece uma balinha e está alí mesmo e você acaba comendo, pensando que vai dar conta de ficar só na primeira. 
Ah! Guardem essa informação, será útil para o fim do post. Onde falarei  do que há de gourmetizado cuiabano.

Como eu disse, indico dois restaurantes regionais. O primeiro falei acima. 

E tem o Restaurante Mangaba (do qual tenho fotografia...uhuhu!!!), que é do SESC Arsenal, e é anexo à "Casa do Artesão". 


Lustre do Restaurante Mangaba é constituído de minúsculas violas de coxo de madeira - a viola de coxo é instrumento da cultura regional, que se constitui em patrimônio imaterial brasileiro

Tem toda uma história de tentativas - por décadas, isso foi gerido pelo Estado - de manter aberta essa casa para comercializar o material maravilhoso produzido por artesãos matogrossensses. É tudo muito lindo, mas feito por gente muito simples. Pois bem, o SESC assumiu o restaurante e a loja, e hoje dá pra passear na culinária cuiabana em um estabelecimento limpo, bonito e que valoriza a cultura regional, e depois comprar artesanato local.

O terceiro, com mais de trinta anos aberto, e cuja cozinha funciona 24 horas, é o Choppão. Depois dos jogos, depois da balada (YES, nós temos balada tooooooooodo santo dia em Cuiabá!) para ressucitar qualquer um, passe no Choppão e tome um escaldado. Olha que coisa linda: frango, ovo, cebolinha... e um pouco de farinha de mandioca para engrossar o caldo. 



Escaldado do Choppão. Tradição da noite cuiabana. Ideal para ressaca. Fim da Av. Isaac Póvoas.


Fica a fotografia... Depois indico outros lugares. Besos! Kisses!

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Com uma boa comida você há de sentir mais amor pelo mundo do que com qualquer sermão (autor desconhecido *)

Hoje a Panelinha Cuiabana deu a volta ao mundo.

Deu vontade de mostrar um restaurante no qual jantei com amigos em janeiro de 2011. Estávamos em Jerusalém, e um amigo que já morou em Israel disse que um amigo dele tinha um restaurante no Souk, perto do muro das lamentações (que já conhecíamos).

Andar por Jerusalém, de início é uma aventura: muitos jovens armados de metralhadora. De dia, com o tempo, a gente vai se acostumando. Mas à noite, com as ruas vazias, caminhar pelas vielas do mercado, sob a luz da noite e vendo todas as lojas fechadas, o receio voltou. Nos mantivemos sempre perto uns dos outros.

Ainda mais que íamos a um restaurante árabe, no lado judeu da cidade.

Foi bem interessante ver de perto a animosidade existente entre esses povos. E, também, perceber que alguns conseguem conviver em Paz, seja qual for a circunstância que o rodeie.

Ao chegar, uma surpresa para mim,  apesar de árabe, e sem qualquer parentesco com brasileiros, eis o nome do restaurante:



Se estiver em Israel, perto do muro das lamentações, tem esse segredo: o restaurante do Amigo Emil. Que sabiamente escolheu essa palavra em português para traduzir seu estado de Paz, na fronteira urbana entre Israel e Palestina.


Lá trabalha toda a família do "amigo". Pequenino, parecendo uma lojinha (ou lujinha), o restaurante estava quase vazio e nos dividimos em várias mesas.

TIVE que tirar fotografias de vários pratos... pois estava tudo muito bom. A comida árabe é saborosa. Lamento não ter tirado fotografias da comida judaica...Mas tivemos poucos momentos assim, exclusivamente dedicados a comer e beber durante a viagem.

Primeiro prato, lindo, apesar de eu não ter tido coragem, e depois me arrependido de não pedir: Bistecas com pimentão, tomates e batatas no azeite. Eu provei... e estava tão suculento quanto parece. Aliás, comida que não é suculenta, nem precisa me apresentar.


O que eu pedi, e que estava uma delícia:


Todos esses tomates têm um sabor maravilhoso. O molho é bem parecido com o brasileiro...Mas atenção para o azeite ao lado - Israel é famoso pelo seu azeite e existem plantações e plantações de oliveiras em kibutzes - depois que cheguei de lá passei a comprar azeite que tenha 0,01 de acidez que, de acordo com o que descobri, é o único a produzir todos aqueles efeitos benéficos anunciados.

E vejam que lindas as mesas. Simples, porém inconfundíveis.

Panelinha Cuiabana viajando pelo mundo. E, com boa comida, vinho e amigos, deu pra esquecer o estado de guerra, bem alí, do lado de fora da porta.

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* O autor da frase é desconhecido para mim. Quem souber, pode indicá-lo.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O doce tem que ser doce, como o amor tem que ser amor.

"É o tempo que você dedica à sua rosa, que faz dela uma rosa especial"
(Antoiné Saint Exupéry)


Hoje este blog vai ter uma vertente diferente. A começar do fato da frase citada acima, não ser sobre comida.
Lendo, vocês verão que na verdade, para mim, hoje essa frase resumiu as escolhas que se fazem na vida.

Venham comigo...vou falar de comida e amor.

Primeiro, olhem esse MA-RA-VI-LHO-SO sorvete. Aliás, chamar de sorvete é até ofensa. Vejam essa obra de arte:



E olha as mãos ansiosas tentando garfá-la. Ou colherá-la.

Esse é mais um segredo cuiabaníssimo: A sorveteria NEVASKA.

O sorveteiro de lá faz experimentos. Usa frutas, frutos, nozes da região e faz os próprios sorvetes. E, mais, ele reinventa os sabores dos clássicos. 

Aí em cima tem uma banana split com SEIS bolas. Uma delas é de castanha do pará, com pedacinhos da própria castanha. A banana é nanica. A calda é caseira... 

Ele é um artista. 

Vez ou outra me permito a extravagância de ir até lá e pedir uma dessas. O colegial é gigante (sim, vocês estão lendo corretamente: colegial, banana split...como nas sorveterias antigas e o melhor é que tudo é reinventado por ele).

A sorveteria fica quase no fim de uma rua tradicional de Cuiabá, a Barão de Melgaço. E, mesmo alguns cuiabanos não conhecem.

Mas quem não conhece, não tenha preocupação alguma. Ao chegar você será convidado a degustar o sabor que quiser até conseguir escolher seu sorvete. Em cada pazinha vem quase uma bola. Quando você termina a deustação provou sorvetes de laranja que parecem sucos, sorvete de bocaiúva, jabuticaba, leite condensado, doce de leite, amora, goiaba, manga, maracuja... GENTE! O sorvete de maracujá é maravilhoso!

Só não coloque o sorvete de maracujá na Banana Split - acreditem, sigam o meu conselho - eu já fiz isso. Ele escorreu e cobriu todos os demais sabores, levou meu amigo João dos Santos Júnior às lágrimas de riso.

Ou seja...lá é uma delícia. Não espere um ambiente lindo, ou sofisticado... é muito simples, mesas simples, um salão de sorveteria e só. Não é a embalagem: é o gosto do sorvete.

É o segredo. De fazer um doce ser doce e gostoso.

E é aqui que este post passa a ser um pouco mais reflexivo.

Esta fotografia está na memória da minha máquina já a tempos... porque ainda não tinha tido a oportunidade de usá-la. Até hoje.

Hoje à tarde recebi um convite para um casamento.

Em Cuiabá, ainda nos entregam o convite pessoalmente e a gente conversa um pouco. Quem me trouxe foi a noiva.

Fiquei absolutamente surpresa com o casal. Mas, contive a surpresa. Afinal? Quem somos nós para julgar o amor?

Foi algo que a noiva disse que me chocou. Ao invés de radiante, ela estava resignada e disse: "sabe lá o que é amor, né? É hora de casar. Comecei a sair com o meu noivo sem querer, e vimos que seria mais prático ficar juntos."

Gente... a banana split derreteu (pra usar o post), enquanto eu sorria para a futura esposa do futuro esposo do casamento prático.

E lembrei da frase de Saint Exupéry, que sempre me despertou imagens extremamente românticas. 

(Imagine-se comendo cada uma das bolas de sorvete de morango, chocolate, leite condensado e castanha do Pará, enquanto eu conto).

"É o tempo que você dedica a sua rosa que faz da sua rosa especial" 

Já ouvi isso em um outro casamento. Era lindo... os dois se amavam (amam) ficaram emocionados quando o celebrante lembrou que, outras rosas (pessoas) não deixarão de existir após o casamento. Mas o tempo dedicado um ao outro revela as qualidades, os defeitos dos quais se aprende a rir e que ainda irritam (o sorvete de maracujá tão delicioso que derrete.), e esse tempo é que torna um especial para o outro.

Porém, pela primeira vez, me veio a mente essa frase num contexto ruim. Receber o convite para um daqueles tais casamentos por comodidade - vejam só, não foi conveniência ou interesse, foi co-mo-di-da-de.
Imagine o tom de voz de alguém que vai casar, ou de quem vai comer uma banana split: "é... é prático".
Um era amigo do amigo que namorava a amiga da outra e na falta do que fazer, "ficaram", como é tão comum hoje em dia. E foi relativamente bom... Nada de espetacular ou fabuloso. E foram ficando, pelas boates da vida.
Mas o tempo foi fazendo com que vissem virtudes um no outro... Bom isso, né? São boas pessoas.
Mas, é bom para a amizade. Mas para a argamassa do casamento (ou chantilli de casamento, de união), essas virtudes devem despertar admiração, amor... e não o sentimento de praticidade.

Na banana split alí de cima não poderia faltar a cereja. Os sabores foram provados, escolhidos. Foi o que eu quis.
Não fiquei de olho no sorvete do outro... E, aliás, essa banana split foi tão bem escolhida que guardei sua fotografia um tempão para poder postar. Porquê ela era exatamente o que eu queria. 

Acho que assim são Uniões. São perfeitas a nossos olhos. De mais ninguém. Não são socialmente práticas porque o amigo do amigo acha que é. Não são simples, podemos errar na medida.... Mas são nossas.

Aliás, indico a sorveteria NEVASKA, mas este sorvete foi composto só por mim.

E aí, o título do post: O doce tem que ser doce, como o amor tem que ser amor.

E não há nada de prático na escolha do amor. Nem na escolha do sabor da banana split. 

Pra terminar, uma fotografia quase igual à primeira. QUASE. E cuidado com o QUASE.





sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tradição? Só se for gostosa!

Em briga de marido a mulher, ninguém mete a colher.
(Ditado a ser esquecido)


Hoje é dia de convocação-geral. Todos os blogs estão convidados a fazer posts contra a violência contra a mulher.
Eu não ia ficar fora dessa. Afinal, este ano a OAB/MT me homenageou no Dia da Mulher. Foi uma cerimônia emocionante.
E, ao sair dela, ao comemorar com amigas... quase sofremos uma violência gratuita de um flanelinha.
Ninguém está protegido num mundo em que algumas pessoas se julgam - por condição física, financeira, social, cultural - superiores aos outros.
E nós mulheres, sempre sofremos violência: seja física ou psíquica.

E aí, fiquei pensando...como um blogg de comida vai fazer isso?
Falando de tradição, eu decidi. Desconstruindo - mais uma vez, e quantas forem necessárias - esse negócio de que, em briga de marido e mulher, ninguém me te a colher...
Já que em todo post procuro colocar algum ditado que tem a ver com cozinha, cozinhar ou comida.

Nesta Panelinha aqui, a gente mete a colher em cada injustiça que houver! Combinado?


Mas, e aí? Vai ser um post sem falar de comida? Nããããããããããão!

Vou falar de uma tradição cuiabana que vale a pena:



Isso mesmo. Kibe.

Como?! Tradição cuiabana? Para os que não sabem, Cuiabá tem uma comunidade enorme de descentes de árabes. E aprendemos a A-D-O-R-A-R comida árabe.

Já tivemos aqui, até este ano (infelizmente fechou) o restaurante cinco estrelas considerado o melhor em comida árabe do país. ;(

Bem, mas aberto, firme e forte, e delicioso é o Cedro´s Restaurante. Nem sei quantos anos tem.

E foi lá que eu comi esse kibe. E qual a graaaaande qualidade deste kibe? Veja na próxima fotografia:





O segredo dele é a MARAVILHOSA qualhada seca que só o CEDRO´S faz e que recheia o kibe, fazendo com que ele deixe de ser mais um, para ser uma delícia... tradição cuiabana: comer esfihas e kibes no Cedros. Recomendo o kibe recheado, bebês!

Indo ao Cedro´s prepare-se: ao fazer um pedido, é provável que receba uma piada de resposta. Todos os garçons são bem-humorados, e trabalham lá a anos.

Se for cuiabano, sentado lá, é provável que encontre uns três amigos mais ou menos.

E, maravilha das maravilhas: tem váááários tipos de pimenta (árabe, obrigatória) para acompanhar as iguarias, e cebola, e hortelã, e limão...hummmmmmmmm! Nham, nham, nham! 

Fica na rua mais charmosa de Cuiabá: a Rua 24 de Outubro. Cheia de lojinhas de decoração, de presentinhos, de jóias, de porcelana e - QUASE TUDO - barato.

Bom, no CEDRO´S dá pra comer um super caneiro ou um kibezinho delícia.

E essa é a minha "dica" de hoje. Justamente para dizer que tradição, só se for gostosa.

Violência conttra a mulher, estamos todos fora.

XOXO!
(Lê-se: equis ô, equis ô)

P.S.: Post escrito no dia da blogagem geral contra a violência contra a mulher e, por questões técnicas, só publicado hoje.




domingo, 20 de novembro de 2011

“Que a comida seja teu alimento e o alimento tua medicina.” (Hipócrates)


Para quem não lembra, Hipócrates é o pai da medicina. É em nome dele que os médicos juram ao terminar a graduação. E foi dele que me lembrei ao conhecer - recentemente - mais um lugarzinho em Cuiabá.

Ok. Não é um lugar novo, é só eu que nunca ia lá, por uma simples e boba razão: o nome do lugar é "Açaí do Mato", e eu... bem, como dizer isso, assim em público? Dizendo, né? Eu não gosto de Açaí.

Mas daí que tenho uma amiga que adora e quis ir até lá pra ver se o Açaí de lá tinha ou não xarope e etc. E fui acompanhá-la. Pensei: deve ter uma salada de frutas. Ou nem pensei nada. Estava com fome e fui indo.

Bom, cheguei a um lugar super-alto astral. Exatamente! O "Açaí do Mato" tem um astral lá em cima. Toca Rock dos bons, ou às vezes passa esportes na TV, tem cartazes muito legais falando de causas sociais, ecológicas. A decoração é bem cuidada, tem plantas, tem detalhes (nada sofisticadíssimo) que dão um ar natural ao lugar. Um oásis.

E eis que, no cardápio, maravilhosos, encontro o prato acerca do qual vou falar hoje (já está me dando até fome): Wrap. Uma massa mais leve, recheada. O que escolhi foi o Mexicano... cubos de carne, ou frango (tem dos dois tipos), mussarela, rúcula e molho de tomate picante... GENTE! E vem uma MEGA-SALADA acompanhando.

Nesses dias de correria, luxo dos luxos, liguei lá e pedi pra já irem adiantando. E pra completar esse delicioso Wrap, pedi um suco antioxidante. Tuuuuuudo natural e realmente da fruta.

Olhem as fotografias:



E olha que sucão, estava tão bom que mereceu um close!...rsrs. E tenho certeza que ele estava sorrindo pra câmera, coisa de quem sabe que é bom:



O "Açaí do Mato" fica na Rua Presidente Marques. Sempre está cheio de gente que gosta de levar a vida saudável (meninas, tem alta concentração de rapazes bonitos... me arrisco a dizer que é um dos melhores lugares para paquerar).

E, sabe? Para mim foi um achado. Para quem tem prazer em comer, é complicado fazer dieta. Mas lá, comendo tão bem, a gente não se sente fazendo dieta. Só uma opção melhor.

Eles entregam, então nem estando em casa tem mais a desculpa de que só a Junkie Food é prática. Mas tem que dar uma olhadinha nos horários.

Pós malhação, é o complemento ideal (meninos, sempre tem moças por lá, assim que saem da academia).

E... é do Mato, pois é de Mato Grosso. Cabe perfeitamente nessa Panelinha aqui.

Hummmmm... Que fome!!!!


Onde: Av. Presidente Marques

Dica: Atenção para os horários. Realmente é bom dar uma olhada no site. Eles matém uma rotina diferenciada, também.

domingo, 6 de novembro de 2011

E se as rosas fossem comestíveis?

"Diferente e inimiga das dieticistas, o cozinheiro não tem o menor interesse em alimentar seus convidados de forma racional. O que deseja é matá-los de prazer. Ruben Alves" 

 Imaginem uma rosa comestível...


Pronto, acabou-se aquela discussão entre a rosa e a couve-flor.


Essa rosa é especial. É sushi de salmão, preparado pelo sushi-man mais fofo de todo o universo sideral: Robinho, que trabalha no Harú, cozinha oriental, na praça popular em Cuiabá.


Normalmente, eu e amigas vamos ao menos uma vez por semana lá.


E é uma delícia: não é grande, é aconchegante. O Oswaldo, nos atende na porta, brinca, diz que gosta de nossa mesa. O Ceará já sabe o que cada uma quer beber, o Elzio, que volta e meia ainda está lá, te dá aula de filosofia (é sério!!!!) e agora tem um novo garçom, que não lembro o nome... ele canta pra gente.


Ou seja, é o nosso Cheers...aquele lugar que você está como se estivesse em casa!

Agora...o auge foi quando Robinho passou a fazer pra gente a nossa "Rosa". Vou ser sincera: não sei se adianta anunciar essa rosa aqui. Pois acho que ele faz só pra gente mesmo... Fica lindo! 

Robinho ama ser sushi-man! Os olinhos dele brilham quando a gente pede wassabi mais forte ou quer experimentar as novidades dele. E ele está sempre com novidades!


O sorvete de gengibre já saiu no Jornal Hoje... hummmm....


Vontade de ir lá agora mesmo.


Mesmo se não vier no formato maravilhoso de rosa, essa é a porção de salmão com 20 fatias, fininhas, bem cortadas... Perfect! Para acompanhar, eu sempre prefiro Vodka (e lá tem boas opções, como Grey Goose, Belvedere e Absolut), e eles fazem a caipivodka ou sakeirinha do jeito que você quiser.


Restaurante: Harú Cozinha Oriental
Onde: Praça Popular em Cuiabá.



domingo, 5 de junho de 2011

Brigadeiro de Chapéu: Sobre cupcakes...

Brigadeiro de Chapéu: Sobre cupcakes...: "Os cupcakes nasceram mesmo no Reino Unido, e sempre foram conhecidos como Fairy Cakes (bolo das fadas). Presente em todas as ocasiões (c..."